Desde alguns anos é no alabastro que a artista encontra seu material predileto, e é essa pedra translúcida, quase orgânica, que a leva para a figuração. O objeto reencontra suas marcas, desenhado diretamente na pedra, depois esculpido nas duas faces, em baixo relevo. Seus desenhos mais recentes de certa maneira sintetizam a linguagem formal e plástica estabelecida desde seus desenhos em pastel de Nova Iorque já que a imagem, extremamente gráfica, é gravada diretamente na pedra, e depois pintada de ouro, sobre finas placas de alabastro – um retorno ao perfil das coisas.
Stéphane Cecconi