A artista privilegia materiais naturais como o alabastro, a selenita ou ainda o ouro, de uma resplandecente beleza, e gestos dominados, de uma rara e pura elegância. Certas obras nos remetem às origens e aos mundos subterrâneos, parecendo dificilmente datáveis. A escolha de materiais brutos e preciosos, e a opção por certas formas genéricas e arquetípicas acompanham e sustentam esse duplo desejo de, por um lado, inscrever o surgimento da arte e o nascimento das formas na duração, e, por outro lado, situá-las fora do tempo, tendendo ao « horizonte » do absoluto.
Lionnel Gras