Colorido, variável segundo a incidência de luz, o alabastro é o veículo ideal, porque contrário, para absorver o desenho nítido e claro desses objetos comuns, de perfis sumários e bem definidos. Demasiado corriqueiros, eles não simbolizam vivências, meros companheiros anônimos de nosso dia-a-dia. Num belo instante, feliz coincidência, revelam aos olhos da artista sua verdadeira forma que é também, como nos ensina Platão, a sua ideia.
Ronaldo Brito