Simples pedaços ou fragmentos de pedra, quase ready-mades, apenas modificados, podem se transformar assim em perfis de montanhas ou em detritos lunares. Uma calma voracidade mimética parece tomar conta da escultura de Maria-Carmen Perlingeiro. É um momento de abertura existencial, de investimento sensível sobre a prodigiosa diversidade do mundo-da-vida. Tudo merece uma segunda pele.
Ronaldo Brito