Ao contrário do mármore eterno, o alabastro é coisa passageira. Incertamente passageiro, todavia, entre a germinação vegetal e o pronto encanto aparente. Rocha transparente, a diluir-se em luz, parece induzir a uma semitranscendência.
Ronaldo Brito
Ainda que turvo, fosco, fora de foco, o alabastro desvela um interior, como é próprio de alguns organismos indefesos. É como se a pedra perdesse suas defesas, despetrificando-se. A superfície – a última defesa – se torna película translúcida.
Paulo Venancio Filho